segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ninguém quer morrer...

“Everybody wants to go to Heaven,
but nobody wants to die!”

Todo mundo quer ir pro Céu, mas ninguém quer morrer!

Na primeira vez que ouvi isso achei engraçado. Na verdade é algo que até parece óbvio. Mas depois de já ter escutado essa “pérola” trocentas vezes, apenas há alguns dias realmente ouvi a mensagem que ela traz. A frase, que repetida algumas vezes compõe a primeira faixa do álbum A Collision de David Crowder Band, parece inicialmente divertida aos meus ouvidos, irreverente.

Não há como negar que existe algo cômico ou meio contraditório nessa idéia. Uai, se eu quero ir pro Céu eu preciso morrer, mas isso eu não quero. Agora o lance ficou sério, afinal pra ir para o Céu vamos ter que morrer e ponto. E sabe o que mais? Essa morte acontece em vida. Esse antagonismo é fácil de explicar. Não existe morte física, mas a total morte carnal. É morrer pro pecado, morrer para as coisas do mundo! Este morrer é escolher viver. É, ao morrermos, ter vida eterna e poder ir morar no Céu!

Eu disse que essa parte era fácil, agora o difícil é o morrer. É a cada dia não deixar o ativismo nos engolir e paulatinamente nos tirar essa vida. É olhar pela janela, definir o Céu como morada eterna e escolher simplesmente morrer! Topa?


E por aí vai...

Ps 1.: A música completa (que ouvi uma vez e não gostei muito) está em outro álbum posterior da banda chamado B Collision.

Ps 2.: Já que estamos falando de David Crowder Band indico Church Music, mais recente trabalho dos caras.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Se casar, não beba!

É o meu conselho, principalmente se sua despedida de solteiro(a) for em Las Vegas. E eu nem precisei ir até lá pra descobrir isso. Hoje fica a dica de um filme que me fez dar muita risada.

Segue o trailler de "Se beber, não case!"



Ps.: Meu título ficou bem melhor!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sabe quando dá aquela vontade de gritar?

As rédeas do mundo estão soltas. A cada dia torna-se mais difícil controlar essa grande engenhoca lotada de bons e superlotada de maus. Nesse exato momento tento não nutrir em meu coração um sentimento de ódio e raiva por tudo o que o ser humano se tornou. As palavras boas e agradáveis que encontramos no dicionário perderam todo o encanto e, agora, só consigo me lembrar daquelas que designam as coisas mais feias que podemos contemplar. Isso é consequência de um golpe, fui apunhalada pelas costas! Ainda assim, eu tenho o privilégio de dizer que nem o conhecia, porque por muito menos pessoas que se diziam amigas fizeram crueldades com gente ao meu redor há algumas semanas. É claro que chorei, xinguei, reclamei, blasfemei. Mas esse mesmo coração transbordando rancor se encheu de uma certeza: ainda bem que eu tenho Jesus, e quero que isso me baste!

Hoje completa 1 ano que voltei ao Brasil, depois da minha experiência pelas terras do norte. Queria que o post fosse de alegria e boas memórias. A felicidade e a festa de voltar pra casa, o choro do encontro no aeroporto, os amigos, a família e até as comilanças dos melhores quitutes brasileiros! Esse meio parágrafo é só pra relembrar, porque aquela tal revolta está aqui ainda.

Prefiro ficar com a pureza das respostas das crianças, como já dizia uma certa rima. Prefiro admirar a ternura do abraço e do carinho do menininho agarrado ao meu pescoço na foto do meu mural e pensar que em algum lugar isso ainda exista!

Isso foi só um desabafo, nada mais! E eu resolvi gritar num espaço que é meu!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Afinal, ela está no meu coração!

Entre as pessoas do meu coração existe uma muito especial, e ela é especial não só por ser importante pra mim, mas por ser singularmente diferente. Sim, ela é diferente e por isso incomoda. E te digo: que diferença gostosa de ver e conviver.

Essa amiga, de quase 10 anos, me ensina a cada dia que é possível sermos simples e sofisticados; que a alegria pode estar em detalhes; que a sinceridade pode revelar uma personalidade; que é possível ser racional no mundo das emoções; que a data marcada sempre chega, basta planejar!

Entre tantas coisas aprendemos juntas que chorar pode valer a pena, que rir é sempre um santo remédio, que o trabalho dignifica o homem (e a mulher), que o tempo esclarece situações, que é possível crescer e ser criança, que comunhão traz cumplicidade, que cozinhar não é nenhum bicho de sete cabeças, que viajar é sempre descobrir, que podemos estar molhadas sem estarmos num rio, que perdoar alivia, que não dói ser simpática, que fazer ‘campanha’ disso ou daquilo é um bom meio de ser, que o ouvir é uma virtude, que o olhar é uma palavra silenciosa, que não precisamos ser máscaras, que apoiar incondicionalmente é amizade, e que a oração faz coisas totalmente inexplicáveis. Cada um desses aprendizados vem regado com uma história, uma lembrança. Só quem sabe pode sentir, só quem sente pode saber. Por isso, tenho certeza que ela saberá traduzir cada frase num acontecimento.

Ela me ensinou, eu a ensinei, mutuamente nos ensinamos. Gostar dela não é difícil, mas eu aprendi a amá-la mais. Hoje temos histórias de todos os tipos pra contar e isso me alegra. Tenho certeza que estamos deixando algo, marcando o mundo com a nossa humilde realidade, nem que o mundo marcado seja apenas o nosso!

Amiga, por tantas coisas, que meia dúzias de linhas não podem esclarecer, é que digo que vale a pena! Continue ensinando, não pare, não deixe de ser! O compartilhar faz parte de você, os seus escritos fazem parte de nós, eu e você. Juntas, precisamos do seu movimento, seja com o corpo ao dançar, seja com as palavras ao escrever. E os meus movimentos a gente guarda pra próxima festa, passeio, experiência gastronômica, palestra de fotografia ou viagem. Rs!

Fica a dica: não a incomodem, ela está no meu coração. E mexer no meu coração dói!

Amo você.

Amo ver a vida de Cristo em você.

Da sua amiga, companheira topa-tudo e madrinha.

De Vet para Nana! Ou de Flávia para Iana!







Ps: Em resposta a uma simples pergunta: Vale a pena?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Brooke Fraser

É o que passei a tarde ouvindo. Só pra compartilhar!

Gostei especialmente de Without You, sem motivos especiais.

Algumas músicas, vai tudo legendado! Ouça!












Gostou?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pessoas do meu coração - Parte I

Tenho pessoas muito especiais em minha vida e quero falar de algumas delas por aqui, por isso vou reservar alguns posts pra isso! Cada uma com sua singularidade, mas da mesma forma importantes e essenciais. Querem conhecer as pessoas do meu coração?

A primeira homenagem vai pra Bruninha, minha amiga Bubú! Bem, Bruna Aguilar Trotta, é estudante da Escola de Design da UEMG e foi a ganhadora do Prêmio Destaque do 10º Prêmio House & Gift de Design, por sua criação da luminária Flor. Além de ganhar um troféu, essa danadinha ganhou também uma viagem à Alemanha, para visitar a Feira Ambiente, em Frankfurt, em fevereiro de 2010. Me põe na bagagem?

E não parou por ai não! Pensa que ela é fraca? Bruninha também foi premiada com o primeiro lugar na categoria estudante na 2ª edição do Prêmio Craft Design, com a mesma peça e como prêmio levou uma pequena bolada.

Que orgulho! Ontem, quando fiquei sabendo dos dois resultados pensei rapidamente em contar isso aqui, tamanha foi minha alegria. Ela merece tudo isso porque quem conhece sabe do esforço e da dedicação dela para com os estudos. A garota faz duas faculdades e ainda rala num estágio... pode? O melhor disso tudo é que essa correria de vida não roubou da Bubú o jeitinho gostoso que ela tem de sempre estar ao lado dos amigos e ser muito companheira.

Resumindo, ela é uma fofa!!! Parabéns!

Segue aí a obra de arte da garotinha, vai fazer arte assim lá longe hein?!




Luminária Flor, feita de papel arroz, muito lindo!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mergulho Musical


Em dias em que todos relembram Woodstock, me peguei numa overdose de músicas daquele tempo. Os anos 60 e 70 estão marcados em minha mente principalmente pela música, seja ouvindo Jovem Guarda ou Vencedores por Cristo, e são também os sons daquelas décadas que me instigam a querer ter estado lá. Ao emprestar meus ouvidos a esses acordes, fico sempre observando a evolução da música até hoje, tanto em letra e ritmo quanto em tecnologia de gravação.

Nesse mergulho musical encontrei “Se eu fosse contar”, uma coletânea gravada em CD que reúne músicas de 5 LP’s dos Vencedores por Cristo. Não sei bem o ano que foi feito, mas as gravações parecem ser as originais, então tem todo aquele charme das batidas secas e arcaicas dos instrumentos, bem peculiar da época. Algumas das canções que encontrei nesse CD são ouvidas ainda hoje, talvez só naquelas igrejinhas mais tradicionais, mas com certeza são conhecidas de todos que cresceram ouvindo músicas do hinário nos cultos presbiterianos.

Quem nunca ouviu ‘Buscai Primeiro’ e ‘Nas Estrelas’?

Bem, segue ai a oportunidade de ouvir um pouco disso tudo em gravações originais e ainda em releituras, com novos arranjos e modernizados. Pra matar a saudade!





Nas Estrelas, em dois momentos diferentes




Buscai Primeiro


Não são bonitinhas?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Paz e Espada

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa cheia de questões e dúvidas. Faço sempre mil perguntas e quero entender tudo. Há alguns dias ouvi a Pra. Ana Lúcia no Curso de Intercessão. Lá ela disse uma coisa que amenizou uma das minhas perguntas e quero compartilhar aqui. É algo simples, mas de profunda revelação.

Em Mateus 10:34-35 diz:

“Não penseis que vim trazer paz à terra, não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra.”

Como assim? Espada é divisão e Jesus Cristo não veio trazer isso. E como não veio trazer paz? Mas vemos também na Bíblia dizer em Filipenses 6:17 o seguinte:

“Tomai também o capacete da salvação e espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.”

Aí tudo fica mais claro, muito claro por sinal.

Jesus realmente não veio trazer a paz, do contrário não teria dito que no mundo teríamos aflições, e com extrema bondade nos deixou a melhor palavra de encorajamento: “... tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 13:33).

Cristo veio trazer a Espada que é a Palavra de Deus, simples não? Ele nos trouxe ferramentas e armas de luta, para com elas e através delas buscarmos a Paz. (Se voltarmos em Fl. 6:17 veremos toda a armadura de Deus ali.)

Tudo não está tão claro ainda. Aí me perguntei novamente: E o que diz no versículo seguinte sobre a divisão? Mais uma vez a Bíblia, que é a Palavra de Deus e, portanto, é nossa Espada, trouxe a concordância em minha mente. Em Hebreus 4:12 elucida sobre o que é a Palavra de Deus:

“Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.”

Eis aí o que faltava e a conclusão de toda história: Jesus Cristo veio trazer a Espada, que é a Palavra de Deus, e ela é cortante a ponto de dividir! Tão simples quanto tremendo, não?

Vivamos então à luz da Palavra, nossa Espada!



sábado, 8 de agosto de 2009

Identidade Virtual

Apenas testando novos templates.

Este é provisório até encontrar um que eu goste totalmente. Afinal esse espaço precisa ter identidade!

Veja outros modelos:
http://www.thecutestblogontheblock.com

Um abraço!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

De volta às aulas!

"Sou Psicóloga, formada pela FUMEC desde 2007. Por um período, logo após minha graduação, estive fora do país aprimorando a língua inglesa. Este foi um momento importante para minha formação pessoal, porém acabei me distanciando um pouco da própria Psicologia. Tenho buscado novos rumos e direções dentro do que escolhi como área de atuação no vasto mundo psicológico e, em tempo mais que oportuno, tive acesso às oportunidades de pós-graduação oferecidas pela PUC Minas. O curso de Avalição e Diagnóstico Psicológico abrange uma área específica que me interessa muito. Retornar ao campo de trabalho tem sido tarefa árdua e aprimorar meus conhecimentos é a ordem do momento. Todos sabem que muito pouco é apresentado sobre testes e avaliações psicológicas no período de formação acadêmica e o aprofundamento e a especialização são ferramentas das quais não podemos abrir mão.

Atualmente atuo na área da Psicologia Social e o tenho feito com bastante afinco, porém essa não é minha área de interesse. Sinto paixão pela avaliação psicológica e acho este um dos mundos mais fantásticos que a Psicologia é capaz de alcançar. Acredito que a capacidade de um diagnóstico pautado em algo mais exato traz à Psicologia maior veracidade e credibilidade, fugindo dos estigmas da simples interpretação daquilo que é complexo, subjetivo e nem um pouco palpável. Nessa área, em contrapartida, temos algo em mão que valida e expande as observações. Trabalhamos com instrumentos inteligentes, coerentes, lógicos e mais racionais. Algo que pode ser explicado. Talvez aí encontra-se minha grande afinidade e proximidade aos testes e a esse campo profissional.

Durante minha formação tive a oportunidade de estagiar em uma clínica do Detran e ter acesso a casos interessantes através da avaliação psicológica com o Teste Psicodiagnóstico Miocinético (PMK), entre outros testes. Esse foi um período primordial em minha caminhada pela Psicologia, direcionando minha área de interesse até então.

O curso de pós-graduação irá somar conhecimentos novos, aprimorar os já existentes, agregar grandes valores à minha bagagem profissional. Tenho interesse em expandir minhas oportunidades e ofertas no concorrido mercado de trabalho, podendo assim atuar com mais precisão e alcançar o disputado mundo dos Recursos Humanos.

Está ai mais um dos motivos de ingressar num programa de especialização. Somos privilegiados ao trabalhar com o ser humano, a mais incrível das máquinas. De tão incrível, complicada é! Isso é motivação a parte para todos aqueles que se embrenharam por essas bandas. Comigo não poderia ser diferente. Não ousaria fazer ligar essa máquina sem o mínimo de conhecimento possível para mantê-la operando em bom estado de funcionamento. Pequenos cursos complementares já realizados não me propiciaram base suficiente para tal e, por isso, ouso em alçar vôos maiores. Acredito que esta é uma boa hora para a leitura e releitura de alguns “manuais de instruções”. Analogias a parte, vivo a ansiedade para isso.

As minhas palavras aqui foram pautadas na reflexão sobre um simples e latente desejo de voltar às salas de aula e assumir o papel de aprendiz. Não vejo outra fonte melhor de democracia e cidadania que não pelos estudos. Portanto, foi totalmente saboroso dissertar sobre algo que direciona mudanças na vida de todos. Estou certa de que minhas expectativas serão superadas e um novo leque será contemplado, afinal é a junção de uma ótima instituição com uma aspirante a uma carreira profissional de sucesso."

Me pediram pra dizer porque eu quero estudar e saiu isto. Estou empolgada!

domingo, 2 de agosto de 2009

Cinderella

Amo essa música e não sei explicar porquê. Gosto das músicas do Steven Curtis Chapman. Essa, em especial, é singela e suave. Fala sobre o relacionamente de pai e filha. Na canção ele conta uma trajetória de vida, de crescimento. No meio disso tudo está o amor.

Na segunda parte do vídeo ele fala um pouco sobre a história da música. É interessante! Através de uma situação rotineira de colocar as filhas gêmeas chinesas e adotadas para dormir ele teve um insight. Naquele dia ele fazia aquilo com pressa, até a oração foi ligeira. Ao sair do quarto de suas pequenas se lembrou de Emilly Chapman, sua filha mais velha, com 20 anos naquela época. Se deu conta de que o tempo passa muito mais rápido que imaginamos e, portanto, não podemos perder momentos de amor como aquele. Não poderia deixar de colocar as filhas pra dormir, ler histórias e 'gastar' tempo ali, simplesmente porque o mundo lá fora estava gritando por ele.

Isso encoraja a todos a passar tempo com as pessoas que amamos. Às vezes pode ser tarde demais! Bem, no ano passado Chapman perdeu uma de suas gêmeas em um acidente de carro. Ela tinha apenas 5 anos. Por um simples recado do Pai, ele se tornou mais pai. A música se tornou uma homenagem a pequena cinderela Maria Sue Chapman.

Confira o vídeo!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

He Understands...



Uma criança. Um telefonema. Uma mensagem.

Acredito cada dia mais que Ele está nas coisas mais simples da vida!

E lembre-se: Ele sempre entenderá!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

As bipolaridades da vida!

A minha vida se tornou um turbilhão de sentimentos. Na verdade eu sempre fui um turbilhão, quase um furacão de sentimentos e pensamentos. Mas essa idéia caracteriza esse momento muito bem porque deixei de apenas sentir, consigo ver os movimentos que sofro diante de tudo ao meu redor. Isso é confuso e complexo. Como consigo ver a irritação crescer dentro de mim num espaço de míseros segundos! Ou como consigo chorar vendo um curta na internet! O choro veio dentro dos mesmos míseros segundos. Que coisa bipolar! Ontem, enquanto eu dirigia voltando de uma cidadezinha na região metropolitana para BH, vivi novamente esse terremoto em mim. Parei para pensar numa simples oportunidade de uma futura viagem, comecei a calcular os prós e os contras, fiz planos pra juntar a grana. E de repente, dentro daqueles tais míseros segundos, eu sentia meu coração se agitar, parecia que adrenalina era um líquido escorrendo pelas minhas veias e esquentando todo o meu corpo, me deu uma vontade louca de correr pra arrumar as malas! Rs.

É muito interessante observar esses movimentos dentro de mim. Isso parece papo de doido... e se não for de doido, todos dirão que com certeza isso é papo de psicólogo!!! Mas isso tudo é tão bom, quanto estranho. Como sou uma pessoa menos paciente hoje! Constatar isso dói, e espero que isso não esteja doendo naqueles que estão próximos de mim.

Retomar o blog foi efeito de mais um desses mistos de sentimentos e pensamentos. Tem emoção com uma pitadinha de razão, quase uma explosão! Por isso nada melhor do que recomeçar revelando um segredo: aquela adrenalina está aqui novamente e acho que o dia vai ser bom!

E a gente vai falando sobre isso...


Ps.: Tenham paciência comigo... e me divulguem!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O "des-fecho"

Talvez eu esteja um pouco atrasada, talvez alguns esperaram ouvir sobre um certo desfecho. Por várias vezes quiz parar em frente ao laptop e escrever sobre a ida e a volta, despedidas e chegada.

Vivi sim um desfecho, voltei ao meu país. Aliás, vivi um "des-fecho". O momento de encerramento de um processo que começou há alguns meses, ingênuo e modesto. Hoje, ele se tornou grande, vistoso e bem mais recheado. Cheguei no fim da linha. Muito bom pensar nisso, mais gratificante ou, quem sabe, até apavorante é imaginar que isso pode ser um novo início.

Eis uma situação que me causou uma certa estranheza, um incômodo desconhecido. Um aperto. Um alívio. Uma lágrima. Um sorriso. Não seria tão difícil pensar nesse momento como um des-fecho, mas seria impossível dizê-lo de forma tão harmônica e romântica. É bom imaginar que tudo pode começar de novo e realmente coisas novas irão surgir, ou melhor ainda é pensar que a tecla "start" já foi pressionada, o que alivia e massageia a vida, afinal não teremos que começar tudo outra vez.

Este momento de encerramento, onde tenho a totalidade de uma história, se caracteriza como um divisor de águas. Metaforicamente, uma montanha pode separar mares, mas as águas continuam cada uma no seu lado com o seu movimento. Entre elas houve apenas um divisor, nenhuma se foi ou simplesmente passou. Assim é a nossa vida, o que passou realmente "não foi nada", pelo contrário, "foi tudo" porque é dele é que as páginas da vida estão recheadas.

E como dizer que tudo o que estou vivendo é apenas uma porta se abrindo para muito mais? Como encarar esse des-fecho? Isso revela um encontro com a dicotomia do começo e do fim em uma só palavra, tão bem desmembrada. Poderia aqui criar um novo verbo - "desfechar" -, e o meu dicionário diz ser isso "ato ou efeito de criar aberturas; capacidade de tirar as fechaduras, abrir portas". Assim, todo des-fecho diz respeito não só a conclusão ou fechamento, mas principalmente traz a idéia de iniciar algo novo.

Um pouco mais de 3 meses se passaram do tal desfecho. Ou des-fecho? Quero usar o segundo, me faz sentir melhor.