quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A máquina e eu: homônimas


Qual a minha surpresa ao chegar na escola em Toronto? Encontrei uma "xará"... a máquina do meu Hot Chocolat diário! Ela me ajuda a ensinar aos coreanos e japoneses como escrever e falar meu nome. A máquina é o meu destino durante o intervalo das aulas na parte da manhã, além de ponto de encontro com alguns amigos.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Canadá: um sonho de Deus!

Eu estou no Canadá! Se isso fosse um diálogo com certeza você diria em tom de exclamação: "Quem diria, a Vet está no Canadá!". Eu sou obrigada a concordar contigo, afinal apenas Deus poderia ter sonhado isso pra mim. Sim, Ele sonhou e Ele fez, e tudo aconteceu quando eu pensei estar começando a sonhar algo parecido. Ao embarcar em Confins comprovei a misericórdia de Deus e provei do Seu cuidado, mesmo sem entender muito o que estava acontecendo e sem poder imaginar um terço do que me aguardava. Enfim, o que Deus nos reserva é infinitamente mais do que desejamos ou planejamos. Eu experimentei isso, aliás, ainda posso sentir esse sabor mesmo que não saiba definí-lo com muita precisão. Ora penso sentir um gosto salgado, mastigar um conteúdo sólido que faz a pressão subir constantemente. Num outro momento aposto no azedo, principalmente quando as circunstâncias me fazem reagir com uma boa careta, trazendo o choro. O sabor amargo parece tomar lugar quando perco a cor e o paladar e os meus olhos vêem apenas a saudade e a solidão. E não poderia faltar um gostinho doce, não só do Hot Chocolat diário, mas das companhias, passeios, fotos, lugares... É uma mescla de sabores tentando traduzir a grandiosidade de um sonho sem explicação: o sonho de Deus! Muitas vezes ansiamos viver os nossos sonhos e colocamos todas as nossas expectativas nisso, mas esquecemos de sonhar os planos de Deus e, enfim, nos frustramos com os sonhos despedaçados. Saí do Brasil fazendo a leitura de um livro que fala exatamente sobre isso e a mensagem mais importante que tenho guardado comigo é que sonhos despedaçados podem ser a possibilidade de sonharmos mais alto. Por quantas coisas chorei antes de ver esse sonho se realizando! Algumas poucas pessoas contaram comigo minhas lágrimas e são testemunhas dos momentos em que os pilares da minha história pareciam estar em ruínas! Eram sonhos sendo frustrados. Me lembro questionar Deus naquela época, indagando sobre o Seu cuidado. Hoje entendo que tudo foi simplesmente um cuidado muito maior, cuidado tão grande a ponto de ouvir uma oração imatura, daquelas que às vezes não nos lembramos mais. Um dia pedi a Deus uma viagem, precisava mudar de ambiente e respirar novos ares. Naquele mesmo mês tive duas viagens curtas e achei que prontamente minha oração tinha sido atendida. Mal sabia eu que aquela oração me traria a um lugar distante e que o Canadá seria o sonho de Deus nesse momento da minha vida! Ao sair do meu país pensei que o meu tempo nessa terra gelada estava totalmente definido e que o foco principal seria o aprendizado de uma nova língua e cultura. Bem, eu errei duas vezes! O tempo de estadia aqui ainda é incerto e me orgulho em dizer que sou uma pessoa diferente daquela que chegou há pouco menos de dois meses. Com isso tudo percebo que não há melhor amigo, companhia e professor do que o meu Deus, mas precisei estar milhares de quilômetros de distância do meu habitat pra entender um pouco mais sobre esse amor! Só de viver isso teria valido a pena estar aqui, mas como tenho dito, os sonhos de Deus são maiores, portanto não tenho dúvida de que tenho muito mais pra viver nesse país. Estou aguardando o cumprimento das promessas do Pai e da realização dos sonhos d'Ele plantados no meu coração. Uma coisa é certa e costumo dizer por aqui: o inglês é o que menos tenho estudado e aprendido, afinal na escola da vida não tem como matar aula!


PS. Me desculpem pelo abandono, vou tentar aparecer por aqui com mais frequência!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

In Toronto

Oi Pessoal!!!!

Estou em Toronto.. Canada!!! Assim q possivel posto novidades!
Bjossss

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Papo de MSN: doce infância!

Hoje a tarde um papo de MSN me levou há alguns anos atrás quando eu ainda morava no interior de MG. Eu e minha amiga Bela relembrávamos a doce época em que brincar era a nossa única obrigação. E como brincávamos!

Ela a professora e eu a aluna. No quintal da minha casa tínhamos a nossa escolinha bem montada com quadro negro, giz branco e colorido, apagador, mesa, cadeira... enfim! Tarefas, dúvidas, hora do recreio! "Ah professora vamos mudar de brincadeira?".

Era a hora do jornal. Éramos as apresentadoras sentadas atrás da cama, éramos as repórteres com o microfone do Meu Primeiro Gradiente, éramos as entrevistadas que choravam pelos seus filhos nos hospitais, éramos a moça do tempo com um mapa pregado na parede, éramos as garotas das propagandas dos produtos que inventávamos cantando os jingles mais estranhos. Nessa brincadeira só não éramos os câmeras, isso ficava por conta da Renata e da Lulu (irmãs mais velhas da Bela), que davam boas risadas das nossas invenções! Sim, temos isso documentado!

E quando brincávamos de lojinha na varanda da casa da minha amiga de infância? Fazíamos contas e descontos, preenchíamos cadastro de clientes e vendíamos nossas próprias roupas! O pagamento? Bem, não me lembro como era feito!

Sem contar nossas viagens engraçadas, as apresentações de teatrinho e cantata na igreja, as festinhas de aniversário, os trabalhos "difíceis" do Colégio João Calvino, as tarde de domingo depois da Escola Dominical, as roupas emprestadas, os lanches da Maria e da Nena, as escadas da casa dela, as rampinhas e o pé de goiaba da minha casa! Era bão demais da conta sô!

A professorinha da brincadeira de criança hoje é aspirante a professora de matemática de verdade! Rs... A aluna continuou estudando e se tornou uma psicóloga! Que nostalgia lembrar de tudo isso! Que felicidade constatar que nenhum momento morre se estiver vivo em alguém!

Um beijo especial aos meus amigos de infância!

Ópera, eu fui!

Ontem tive uma noite engraçada! Não sei dizer se pela companhia, meu amigo Bob, ou se pela experiência. Fomos à Ópera! Uma coisa eu sei dizer: eu amei ver e ouvir aquilo!

Assistimos a Ópera "O homem que confundiu sua mulher com um chapéu"... e gostei duas vezes, tanto pela música e pelo som que é lindo quanto pela história que já havia escutado no tempo de faculdade.

A trama representada por um tenor, um barítono e uma soprano foi baseado no conto homônimo de Oliver Sacks, um neurologista britânico que tem sistematizado seus relatos de casos clínicos em livros. Instrumentada para dois violinos, viola, violoncelo, harpa e piano, a Ópera narra a história de um musicista profissional que chega ao consultório do Dr. Sacks. Apesar dos olhos saudáveis, ele vem cometendo gafes visuais estranhas, como pedir informações a um parquímetro na rua ou agradecer à estante de partituras. No consultório, acompanhado pela esposa, dr. P., como é chamado, comete enganos diante de Dr. Sacks, como confundir sua mulher com um chapéu. Intrigado, o médico procura conviver com dr. P. para conhecer mais sobre sua rotina.

Após presenciar muitas situações estranhas e até cômicas de seu paciente, Dr. Sacks entende que dr. P. sofre de agnósia, uma amnésia perceptiva ou incapacidade de reconhecer objetos ou símbolos usuais, sem perturbação das sensações em geral. É uma espécie de cegueira mental causada por lesão em determinada parte do cérebro que é responsável pela visão. As pessoas que sofrem desta enfermidade percebem cores, linhas, contornos, formas, desenhos e movimentos, mas não reconhecem o que estão vendo e nem mesmo atribuem significado a estas “coisas”.

O que se torna peculiar nessa história é que, tendo se dedicado integralmente à música o paciente a utiliza, agora, para organizar sua vida. Em outras palavras, ele desenvolveu uma espécie de trilha sonora interior: sempre cantarolando, suas melodias o ajudavam a coordenar as tarefas diárias. Enfim, para cada atividade uma canção. E nessa situação o que o médico deveria prescrever ao paciente? Dr. Sacks foi sábio e simples: mais música!

É, sem dúvida, uma produção inusitada, inovadora, com recursos da mais moderna tecnologia audiovisual. É a união de música, literatura e medicina!

Bom de se ver, bom de se ouvir!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Quando Nietzsche Chorou

Há alguns dias vi esse filme, hoje resolvi falar dele aqui!

O romance do psiquiatra e neurologista americano Irvin Yalon, Quando Nietzsche Chorou, best-seller em pelo menos 13 países, chegou na telinha. O filme homônimo conta a história de fictícios encontros entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e Josef Breuer, um dos pais da psicanálise. Lou Salomé, por quem o filósofo era apaixonado e teve um pedido de casamento negado, procura Breuer pedindo que trate a doença de Nietzsche que, então, lhe enviava cartas demonstrando um instinto suicida.


Como Nietzsche não quer ser ajudado porque seus livros não são reconhecidos e, portanto, não tem dinheiro para pagar o tratamento, os dois fazem um trato. Com ajuda de seu estagiário, o psicanalista Sigmund Freud, Josef tenta ajudar e ser ajudado por Nietzsche e utiliza a "terapia através da fala". A ação se passa no verão de 1882, quando Freud tinha apenas 27 anos e ainda estava para entrar no campo da psiquiatria.

Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. O tratamento vira uma verdadeira aula de psicanálise, onde os dois voltaram para si próprios, em um difícil processo de autoconhecimento. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade e do amor.

Todos os personagens do filme são reais: Nietzsche, Breuer, Lou Salomé, Freud, Matilda Altmann (esposa de Breuer) e Anna O. (codinome dado a Bertha Pappenheim, paciente de Breuer, por quem o médico se apaixona). A ficção fica por conta do pedido de Lou Salomé e dos encontros “para tratamento” entre Breuer e Nietzsche. Os estudos sobre histeria, a utilização de hipnose e o drama pessoal do envolvimento de Breuer com Anna O. são reais, assim como tudo que sai da boca de Nietzsche.

O filme apresenta uma história dramática, com a qual podemos conhecer um pouco mais sobre psicanálise. Com pensamentos e frases quase que de efeito o filme me levou a racionalizar a capacidade humana de amar, além de expor questionamentos cabíveis a qualquer homem. Subestimamos o poder da fala e não temos noção da cura que ela pode proporcionar ao “doente”. No filme, sua importância é tão real que as palavras tão bem colocadas, tanto de Breuer como de Nietzsche, funcionaram como alento e trouxeram a sensação de uma capacidade intelectual mais apurada, visto terem deixado ensinamento.

O meu próximo passo é fazer a leitura do livro!

Livro e Filme

Frase do Dia

"Sou, de fato, inadequado"

Frase do livro Sonhos Despedaçados de Larry Crabb... E ele continua dizendo, explicando...

"No entanto, se eu permanecer e Cristo e me apresentar diante do Espírito de Deus para ser sondado e enchido por Ele, se estudar e refletir sobre as Escrituras e viver uma vida de quebrantamento diante de uma comunidade que concede sua graça, sou capaz de transcender minha inadequação. Posso encontrar a mim mesmo enquanto adoro, posso lutar em favor de outros com a energia de Cristo operando poderosamente em mim."

Assim, percebemos que somos ou estamos inadequados para levar o AMOR, uma boa palavra, conselhos, etc. Mas a misericórdia de Deus em nós transcende qualquer inadequação e somos usados!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

I Coríntios 13

Tenho pensado sobre o AMOR!

Hoje as pessoas estão carentes, buscam desesperadas pelo AMOR, tanto o dar quanto o receber. Nós temos o AMOR e sabemos como compartilhar, porém muitas vezes não o fazemos!

Esse vídeo nos fala o que é o AMOR. Muitos de nós conhecemos as palavras de I Coríntios 13, o que poucos conseguem é viver I Coríntios 13.

Pare, veja e ouça!





Pensem no AMOR, tenho certeza que Deus vai falar com você!

Falando de Psy: A Relação Psicoterápica

Muito me satisfaz pensar na relação psicoterápica como uma via de mão dupla. Retirar o ‘paciente’ do lugar de simples objeto e elevá-lo a condição de pessoa e sujeito é o que espero de qualquer tratamento terapêutico. Nos formamos psicólogos e nada pode justificar uma conduta que se aproxime da médica, caracterizada pela unidirecionalidade e pelo poder do saber.

Quando lidamos com Psicologia estamos diante da possibilidade inevitável de esbarrar nas escórias do homem, tudo aquilo que muitas vezes não vemos – como os sentimentos, as emoções. Isso é uma grande responsabilidade, e para tal devemos nos preparar e nos armar com teorias e técnicas. Mas, em contrapartida, essa mesma responsabilidade nos dá a liberdade de não estarmos presos ao sistema. Acredito não ser possível tratar a subjetividade humana com a simples objetividade científica. Assim, descobrir bem mais do que padrões e regras nos possibilita ir além.

Isso ganha mais importância quando reconhecemos o sujeito como um ser que muda no mundo, que não é estático, que está em transição e evolução, mediado por relações e interações constantes. Pensar dessa maneira nos permite colocar o ‘paciente-cliente’, sustentado pela fala e pela comunicação, acima do sistema.

Vivemos numa época totalmente tomada pela mídia, estamos diante do caos da comunicação. Mas em algum momento perdeu-se o verdadeiro sentido da fala, a real significação das palavras, a valorização de um diálogo, e, infelizmente, tudo muitas vezes se apresenta de forma abstrata e até inóspita. Nessa forma de interação do homem a relação psicoterápica se vê, não só necessária, mas imersa na intensa busca do ser humano de falar e ser ouvido. Assim, considerar o contato, a expressão, a relação e a existência humana eleva qualquer forma de tratamento psicoterápico.

Muito mais humano é privilegiar o ser no mundo do que continuamente vivermos aprisionados na falsa liberdade que nos enclausura em regras, modelos e padrões. Passando por esses ideais e considerando as peculiaridades do homem, a relação psicoterápica ganha muito mais força e validade.

A Festa do Chapéu

Estou de volta! A minha ausência durante esses dias é totalmente justificável! Eu estava VETANDO EM SAMPA!

Quero contar sobre um evento badaladíssimo que tive a honra de ir. Sabe o que acontece quando três amigas se unem para comemorar o aniversário? Se elas forem paulistanas, engraçadas e super animadas com certeza vai acontecer uma festa de arromba, com direito a painel de fotos de zebrinha, decoração de cd's, carne louca da vovó, brigadeiro de morango, bolo de Nutella, banda ao vivo, canja dos famosos, chapéus divertidos, risada... sim, muita risada! Assim foi a FESTA DO CHAPÉU da Jú, Carol e Isa! Eu curti muito, afinal quem vai na delas se dá bem!

Quero agradecer aos meus amigos paulistanos pelo carinho e cuidado: Karen, Mari, Jú, Nath, Quel, Pedroca, Rafa, Matt, Manu, Zagatto, Carol e Isa... vcs me divertem!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Frase do Dia

"Eu acompanho você!"

Eu não sou nenhuma novela mas ouvi essa de um amigo super querido, amado e especial! André disse isso se referindo ao meu blog e eu fiquei muito feliz, ainda mais com os elogios que ele fez!

Simplesmente amei!

PS. Fiquei triste de não ter nenhuma foto do Dé pra colocar ai...

Ops??? I Crônicas 11:18


Ops??? Foi isso que vc disse quando viu esse post? Calma, já vou esclarecer!

Sabemos que muitas vezes encontramos palavras "estranhas" ou "desconhecidas" quando lemos a Bíblia. O versículo é lindo, mas chegou naquela bendita palavrinha e sua reação foi "Ops???"... Esse espaço vai te ajudar! Periodicamente colocarei passagens bíblicas com palavrinhas que me fizeram recorrer ao meu pequeno companheiro dicionário durante minhas devocionais!

Aí vai I Crônicas 11:17 e 18 (Versão Shedd)

"Suspirou Davi e disse: Quem me dera beber água do poço que está junto à porta de Belém! Então, aqueles três romperam pelo acampamento dos filisteus, e tiraram água do poço junto à porta de Belém, e tomaram-na, e a levaram a Davi: ele não a quis beber, mas a derramou como libação ao Senhor!"

Portanto, libação é...

"Ato de libar ou beber; ato pelo qual começavam os sacrifícios e outras cerimônias pagãs e que consistia em encher uma taça de vinho, leite ou outro licor e, depois de provado, derramá-lo e honra de alguma divindade."

Davi não quis beber água do poço, apesar de sedento. Diante do perigo a que se expuseram seus três valentes companheiros em lhe trazer água, Davi não a bebeu, porém ofereceu-a ao Senhor.

Que Deus te abençoe através dessa mensagem!

Até a próxima!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

The Piano

Vagando pelo You Tube descobri esse vídeo e achei mto bonitinho! Conta uma historinha triste, mas a música é excelente! Confiram!

Concurso X Recurso

No último domingo fiz o Concurso Público das Agências dos Correios para o cargo de Psicólogo. Tamanha foi minha decepção com a estrutura montada para as provas e com a pouca dificuldade apresentada nas questões. As provas foram realizadas no Colégio Afonso Pena em BH, as salas eram apertadas, pequenas e pouco ventiladas. Com apenas um tipo de prova a "cola" rolava solta, um absurdo!

Ontem saiu o gabarito e fiquei feliz com meus resultados. Apesar disso, entrei com um recurso referente a uma questão sobre Ética e uma amiga irá reclamar sobre uma outra questão totalmente mal elaborada, que na nossa opinião deve ser anulada.

Não é o primeiro concurso da minha vida e nem será o último, mas posso dizer que foi marcante e serviu pra desmistificar a idéia de que concursos são sempre coisas de outro mundo!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Falando de Psy: O que pode ser a Psicologia?

Hoje inauguro uma sessão de posts semanais sobre Psy. A cada semana vou tentar falar um pouquinho sobre o mundo enigmático que envolve a Psicologia! Nada melhor do que começar com conceitos, nada melhor do que dizer o que ela é!

O termo Psicologia vem do grego psique que quer dizer alma e logos que significa razão ou estudo. Assim, podemos imaginar se tratar do estudo da alma. Porém a Psicologia não é a ciência da alma, mas a ciência do comportamento e da experiência do homem. Mas o que vem a ser isso tudo? De início recorri ao meu inseparável dicionário a fim de tratar a coisa de forma mais teórica, tal qual encontrei:

Psicologia é a ciência que, partindo da observação dos fatos psíquicos, determina as suas causas e as suas leis.

Não me satisfazendo voltei aos meus livros e milhões de pastas e textos de tempo de faculdade. Felizmente encontrei muitas coisas! De forma geral, Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, estuda o que motiva o comportamento do homem, o que o sustenta e o finaliza, englobando processos tais como sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência, memória, entre outros. Portanto, seu principal objeto de estudo é o sujeito e seu comportamento.

Bem, isso é o que a teoria diz, mas ela vai além. Quero expor o que a prática ensina, apesar da minha pouca experiência. Não basta apenas estudar cinco árduos e longos anos numa faculdade, ouvir falar de teorias mil, percorrer por idéias um tanto quanto abstratas e ler... ler muito! Não, isso não basta! Por isso vai além. Afinal, estamos lidando com gente e, aos amantes dessa arte, sinto informar que esses são os seres mais complexos e confusos que conhecemos.

Sim, não há dúvidas de que realmente estamos falando de uma arte - a arte de atender o paciente. Como na pintura de um quadro, percebemos beleza nas escolhas, alguns traços abstratos, cores na tentativa de concretude e criatividade às vezes explorada. Como em uma literatura, vemos rabiscos não entendidos, expressões novas e velhas, palavras bem colocadas e outras não tão bem assim. Como em uma escultura, nos deparamos com contornos fortes e frágeis, perfis dos mais românticos aos mais assustados ou assustadores e intenções desconhecidas. Enfim, atender o paciente nos faz entrar numa galeria que explora música, canto, leitura e cor. Uma galeria tão imensa e rica que é capaz de fazer crescer não só olhos e coração, mas esbanjar conhecimento e graça na prática profissional.

Eis uma prática sublime, mas crucial. Durante a formação fazemos estágios, mas nenhum deles se compara com a responsabilidade que temos ao receber o sonhado canudo, afinal nos formamos psicólogos e todos nos olham procurando uma resposta. O que eles não sabem é que continuamos aprendendo, estamos sempre ruminando idéias e floreando verdades. Só não podemos entrar no tal delírio de interpretação e interpretar que podemos e somos capazes de interpretar tudo, até porque não estudamos tanto para simplesmente interpretar. Quanta interpretação!!!

Bem, para finalizar essa análise vai ai um trecho de uma boa leitura já citada e recomendada em posts anteriores. Isso resume bem a mensagem que gostaria de deixar...

Os que exercem Psicologia devem ser pessoas apaixonadas pela vida e, acima de tudo, devem desenvolver habilidades para descobrir os tesouros soterrados nos escombros dos que sofrem. O mapa desse tesouro não está em nossas teorias, mas nos comportamentos expressos sutilmente pelos próprios pacientes ou clientes. Deixem-se ser ensinados por eles. Jamais se esqueçam de que nós não tratamos de doentes por não sermos doentes, mas porque sabemos que somos...

Frase do Dia


"Deus escuta nosso silêncio!"

Essa roubei de um amigo muito especial...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Novidades em breve!

Uns dizem: "inútil"... Outros dizem: "louca"...

Seja o que for, mas como boa psicóloga e amante das palavras tive a idéia de trazer pra esse blog duas novas sessões:

FALANDO DE PSY e OPS???


Em breve, não percam!!!

Portões destrancados e batatas no fogão a lenha!

Nesse último final de semana, prolongado pelo feriado, eu e minha família resolvemos nos isolar do mundo agitado da cidade grande e fomos pra roça! Escolhemos dormir e acordar tarde, brincar na piscina, colher pitangas, amoras e jabuticabas, fazer churrasco fora de hora, chupar cana, ficar horas sentados na ponte da lagoa vendo os patinhos, dar "bom dia" ao João de Barro e ao Sabiá, comer queijo Minas e beber leite fresquinho... Tenho certeza que você deve estar achando que com tudo isso não precisa de mais nada, acertei? Eu acertei, mas você está muito enganado! Além disso, e mais umas coisinhas que não consegui me lembrar agora pra te contar, esse lugar tem uma coisa muito especial: bom mesmo é deixar os portões destrancados e as batatas no fogão a lenha no terreiro sem se preocupar! Exatamente isso. Carros na garragem, roupas penduradas no varal, jogos e utensílios nas varandas e portões sem cadeados ou trancas, portas de entradas da casa apenas fechadas... E todos dormindo sossegados! Bom seria se fosse sempre assim, mas infelizmente ao voltar pra BH a realidade nua e crua é novamente exposta. É notícia ruim pra todo lado, assalto aqui, furto acolá! Uma amiga "perdeu" o celular num show em lugar nobre e sem nem notar, um conhecido está indo buscar seu carro roubado e encontrado quase na fronteira com o Paraguai, e todos nós já acostumados a andar sempre em sinal de alerta!

Quero de volta os portões destrancados e as batatas no fogão a lenha, mesmo que por detrás dessa história de interior exista uma bela guarita com porteiros, seguranças e câmeras daquele condomínio cheio de sítios de granfinos, como o que alugamos!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Frase do Dia

"O amor é o que o amor faz!"

Li essa frase em O Futuro da Humanidade de Augusto Cury, livro que recomendo! Pensem no amor... um dia talvez escreva mais a respeito!

Considerações a respeito do TEMPO vivido


Pensar no tempo tem se tornado algo penoso para mim, não sendo suficiente programei o tempo para então ler e falar sobre ele. Atualmente, não apenas eu, mas a sociedade em geral, vive em eterna busca pelo tempo, seja ele o futuro (o “por-vir” para sonhar), seja ele o passado (o “ser-sido” para voltar atrás), ou, seja ele o presente (o “ser-aí” para agir hoje). Talvez isso não ocorre pelo fato isolado de estarmos em constante movimento e a vida agitada rouba a essência do tempo, mas pelo simples fato de não pararmos para pensar nele, o que poderia trazer uma nova idéia de como aproveitá-lo.

Intrigante e totalmente reflexivo é pensar no tempo como algo que não está exterior a nós. Outrora, pensar assim, colocava o tempo à mercê de todos, de qualquer um, e o simples fato de não ter tido tempo era culpa do objeto, de outrem, de ‘fulano’ ou de ‘ciclano’. Assim tudo era mais fácil. Mas não, o tempo não é exterior a nós! Pensar que o tempo faz parte de mim como o sangue do meu corpo me faz querer então usá-lo de melhor maneira. Agora as desculpas não cabem mais. É um tanto quanto estranho isso; tanto estranho quanto real.

É possível ver o tempo sob duas vertentes fundamentais, o que é totalmente curioso. Pensar nesse tempo que cura e no mesmo tempo que mata. Confesso que aí fiquei por alguns minutos: e como eu não havia pensado nisso antes! Como quero que o tempo passe voando, mas como não quero vê-lo passar com medo de não dar tempo de fazer tudo! Um coração quebrado por amor anseia que o passar do tempo o cure, um coração à beira da morte deseja que os minutos atrasem um pouco sua contagem. Tempo capaz de criar muitas possibilidades e também de desfazer todas elas! Que dicotomia, que divergência. E nessa história como fica o Sr. Tempo? Ele quer atender a todos os pedidos e isso é fantástico!

Interessante falar da temporalidade do tempo. O tempo que não se temporaliza, o tempo que unificado traz a realidade do crescimento existencial. Isso veio certificar a minha idéia de que somos seres constituídos pelo tempo, formados por ele. Somos a partir do que fomos, e seremos baseados no que estamos sendo hoje. Logo, na “concepção vulgar”, o passado, o presente e o futuro são os autores da história, da essência, da existência. Essa unificação dos tempos não nega a importância de cada um, ou seja, não posso simplesmente não viver o hoje porque estou presa no ontem ou porque estou abitolada no amanhã.

Complexo pensar no tempo: algo tão concreto, mas não podemos tocá-lo, vê-lo; algo tão natural, mas de certa forma criado pelo homem; algo incapaz de ser mensurado, mas todos sabemos dizê-lo com a ajuda de um pequeno tic-tac. É assim o tempo, o qual recusamos e aceitamos, o qual amamos e odiamos, o qual ansiamos e enojamos.

Tempo: uma estrutura fundamental da existência humana. Que o vivido seja sempre bom e que o tempo seja meu aliado. Vou tentar aprender com o menino maluquinho como é brincar com o tempo! Bem, preciso ir porque, mesmo sendo infinito, agora o tempo acabou!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

CHILDREN SEE, CHILDREN DO!

Este video produzido pela ONG americana Child-Friendly Initiative ilustra de forma impactante como as crianças são influencidas pelas atitudes e comportamentos dos adultos e nos faz refletir se é neste tipo de mundo que queremos que nossos filhos e netos vivam... Nós podemos mudar o mundo!



Bob não brinca sozinho!!!

Se a Nana vive no mundo fantástico de Bob, ela não se mudou sozinha! Isso é fato e pode ser comprovado de mil formas! Pensamos, viajamos, damos risadas, divertimos, fazemos guerras, promovemos festas, conversamos... enfim, mtas atividades juntas!!! Até ai tudo seria normal, todos poderiam imaginar se tratar de uma amizade como outra qualquer, um relacionamento normal!!! Mas tenho uma revelação a fazer: não somos normais!

Vivemos num mundo fantástico!!! Tão fantástico e, às vezes, fantasioso que somos capazes de rir quando os "sonhos estãos despedaçados", capazes de chorar com os momentos festivos, capazes de doar quando não temos nada pra oferecer. Bem poético, certo? Errado! Isso não é poesia, isso é piada, é graça... é coisa que só sabemos pq escolhemos viver no mundo fantástico de Bob!!!

Sabe o que é mais interessante? Adora essa "anormalidade". Sabemos ser diferentes e somos! Talvez por isso amiga "Bob" incomodamos algumas pessoas! Mas assim fomos pensadas e feitas e o que mais vale é ter o aval do nosso Deus que tem nos olhado e, com sua misericórdia, nos confrontado até nossa aprovação!

Bem, preciso terminar o post pq a formiguinha tá ali no seu cantinho me chamando pra ver TV!!! Assim vamos vivendo... felizes no nosso fantástico mundo de Bob!



PS.: Afinal, foi "Bob" que me levou pro mundo fantástico do BLOG!!!

Quem é ela?


Vet, Vinha, Flá, Flávia!

Já foi nota musical, árvore, fada e cor! Hoje é psicóloga, filha, amiga e viajante! Tem CPF, RG, CRP, passaporte, crachá de funcionário, carteira de trabalho e de motorista, carteirinha de faculdade, da biblioteca e do clube! Tem uma cicatriz no supercílio direito, já usou lentes de contato, óculos e aparelho, carrega 7 furos nas orelhas, ama sorriso e não suporta pés! Acorda cedo e dorme muito tarde, é louca com perfumes e adora chicletes, toca piano e ama dirigir! Gosta de maquiagem, usa salto alto, rasteirinha e calça jeans! Queria colecionar livros e tem poucos, não suporta moedas e ta sempre cheia delas! Já tirou cárie do dente, usou shampoo anticaspa, roeu a unha e pintou o cabelo! Já se queimou com fogo, sofreu acidente de carro e ônibus, se machucou com água-viva, fez cirurgia nos olhos e andou de muleta! É da roça, foi pra cidade grande, estudou no CBM e chorou quando andou de ônibus sozinha! Tem um bocado de amigo, um montão de colegas, alguns contados inimigos! Vai casar, ter filhos, escrever um livro e plantar uma árvore!



Ela que hoje sabe o que é ser alegre de verdade! Alegria completa e pura! Você não sabe??? Pergunte a ela!


segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Vetando? Mas por que, meu Deus?


Eu amo a minha amiga Vet. Amo de verdade. Ela é daquelas pessoas com quem vc pode ficar horas conversando. Pode ser bobeira, pode ser coisa séria. Não importa. A Vet é alguém com se pode contar, sempre. Aliás, o nome dela não é Vet. É Flávia Eller. Mas nos idos dos nossos 17 anos, de Flávia ela era virou a Flavete. E como mineiro não sabe falar as palavras completas, virou Vet mesmo. Respondida a sua pergunta?

Continuando... A Vet sempre tem o que dizer. Ela não é aquela amiga que fala só para agradar o outro. Pelo contrário! Já fui confrontada por ela milhares de vezes, e arrisco dizer que esse é só o início. Ela sabe dizer que estou errada, que estou fazendo drama e me coloca no meu lugar ao me lembrar meu apelido de colégio: "Ninguém"! rs. Tudo bem, ela era a "Nada" e a nossa amiga Fernanda Latorre (Torre para os íntimos) era a "Quase Nada", um trio bem divertido. E essa amizade cresceu regada por guerras de farinha e chocolate, e recentemente pipoca e Coca-Cola.

E como ganhei um blog de um amigo e me viciei, achei que era hora de presentear alguém também. Ninguém melhor do que a Vet para receber um presente que vem com tanta responsa. Mas ela dá conta.

Vet, digo e repito: você tem muito para dizer, e sei que tem muita gente que precisa de ouvir as suas palavras. (E olha que não é só porque vc é psicóloga!)

Agora, honre esse presente, hein!

Amo você!

Iana
Ps: E Vetando por quê? Porque ela é a Vet, oras!